Tapete leva literatura para famílias de Erechim
Um tapete especial está viajando pelos lares de Erechim. Assim como o de Aladim, ele é capaz de levar seus passageiros para as mais incríveis aventuras. Não pelos ares, mas pelo mundo da literatura infantil. Para incentivar o hábito da leitura, professoras de Erechim lançaram um desafio aos alunos: retratar em pequenos pedaços de tecidos, as histórias contadas e ouvidas em sala de aula.
Ainda na escola, os alunos conversam sobre o que ouviram, relatam fatos reais e fictícios relacionados à história, falam sobre o que mais lhes chamou a atenção e o que poderia ser diferente.
Depois de prontos, os desenhos são reunidos e se transformam em um tapete viajante que vai até a casa dos 16 alunos do 2º ano do Ensino Fundamental da Escola Estadual Érico Veríssimo. Junto com ele, seguem as orientações para os pais, que devem além de ouvir as histórias recontadas pelos filhos, interagir com ela e até mesmo recriá-las. Assim, a atividade estimula não só a leitura, mas também a convivência em família.
Na casa de Guilherme Pereira, de 7 anos, os pais embarcaram na ideia e também aproveitaram para contar histórias ao filho.
-Além de cultivar o hábito da leitura é um momento que faz com que a família possa estar junto. A gente trabalha e acaba esquecendo da importância de momentos assim – diz Jane Voievoda, mãe de Guilherme.
O pai concorda. Para ele, também é uma forma de observar como o filho está se saindo em sala de aula.
-Eu achei um momento muito bom, que realmente nos aproximou. A gente pode ver também o desempenho dele na escola – fala Clair Pereira.
A atividade deu tão certo que até o movimento na biblioteca aumentou.
-Temos observado que essa vontade de buscar uma história diferenciada e de poder ver essa história transposta para a realidade deles aumentou muito depois das atividades com o tapete – diz uma das co-autoras do projeto, Cheila Milzarek.
As autoras do projeto, Alexandra Ferronato Beatrici, Cheila Milczarek e Paula Zanotelli, a curiosidade dos alunos foi instigada com a pintura em tecido, algo diferente dos desenhos que costumam ser feitos em pael. Quando o tapete retornou para a escola, ele passou a ser usado para outros momentos de leitura e até mesmo como recurso didático para que os alunos aprendam a escrever.
-Antes eu não gostava muito de ler, mas depois do tapete eu passei a gostar – conta Diego Albuquerque, de 7 anos.
Abaixo segue o link da reportagem exibida no Jornal do Almoço da RBS TV
http://mediacenter.clicrbs.com.br/rbstvrs-player/45/player/188384/jornal-do-almoco-erechim-quarta-feira-08-06-2011/1/index.htm
