MISSÃO Ser um espaço de desenvolvimento de competências e habilidades necessárias na formação humana integral, elucidando preceitos de responsabilidade, comprometimento e respeito, estimulando o gosto pelo saber.

terça-feira, 23 de março de 2010

Professores da Escola Érico Veríssimo debatem sobre a EJA: Educação de Jovens e Adultos



A equipe diretiva, juntamente com os professores da escola reuniram-se no dia 20 de março para participar de uma palestra de formação continuada com o tema: "A Educação de Jovens e Adultos: do legado histórico aos debates atuais", ministrada pela professora Alexandra Ferronato Beatrici (Mestre em Educação, Psicopedagoga Institucional e Pedagoga). Na ocasião, discutiu-se que a visibilidade que a Educação de Jovens e Adultos possui hoje não é algo comum, durante muito tempo essa modalidade de ensino esteve à margem das formas de educação oficiais. Em alguns momentos históricos (ditadura), considerava-se que trabalhar especialmente com a alfabetização de adultos era fazer uma opção política em favor da liberdade, da igualdade e da democracia e, portanto, eram afetados os interesses da ideologia dominante.
Instituída pela LDB/96 (Art.87) a Década da Educação (1997 a 2007), fez com que a Educação de Jovens e Adultos retomasse um lugar de discussão e estudo nas políticas educacionais do Brasil. Na legislação, a EJA se apresenta como um direito do cidadão e é considerada fundamental para o século XXI, pois promove o real exercício da cidadania, sendo a condição necessária para a participação plena dos sujeitos na sociedade atual. Por isso torna-se necessário assumir o compromisso de estender a todos os direitos de acesso e domínio da escrita e da leitura. Nas políticas públicas, a EJA é voltada principalmente aos Programas de Alfabetização, que por sua vez, tentam proporcionar a continuidade educacional que tanto se espera para essa área da educação. E no campo educacional debate-se o acesso do jovem à modalidade de ensino que antes era focalizada para outro sujeito (analfabeto, adulto, rural) e agora precisa voltar seu olhar para o jovem, urbano e analfabeto funcional. Assim, a prática educativa deverá proporcionar a apropriação de saberes significativos pelos educandos. Prática desencadeada através de uma ação pedagógica comprometida e engajada.

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